quinta-feira, 27 de dezembro de 2012







Mais algumas fotografias enviadas pelo Barata.Espero que se pronunciem sobre elas.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012










Graças ao nosso ex-camarada Barata, Furriel mecânico da CCS que se encontra a residir no Brasil junto mais umas fotografias. Algumas delas, eu julgo saber onde são mas será o Barata no sitio dos comentários a dizer onde ela foi tirada, isto se ele se lembrar. A todos os ex-camaradas da 2311 peço que me enviem algumas fotos de Cambamba ou de outros locais.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Companheiros junto cópia do e-mail que me foi enviado pelo nosso ex-camarada Barata hoje dia 25 de Dezembro de 2012.

Continuação de Festas Felizes.

Catalo


Olá amigo Catalo e antigo camarada de armas
Foi com a mais profunda emoção que vi hoje noticias sobre a nossa vida em Angola num tempo que marcou sempre as nossa vidas
E ainda com muito mais emoção onde vi uma foto onde estou presente
Só agora consegui saber noticias pq fiz uma pesquisa na net onde procurei informações sobre o BAT 2833 descobri algumas noticias que precisava para encontrar essas informações que sentia saudades de saber
Tentei encontrar ao longo dos anos essas informações pelos jornais e li alguns encontros de batalhões companhias e pelotões mas do nosso nunca encontrei nada
Gostava muito de poder estar presente no próximo almoço se fosse possivel mas tb depende da data pq eu estou morando no Brasil e penso ir no próximo ano em maio de 10 até 24 ir a Portugal se fosse possivel acredira muito sinceramente que para mim seria muita emoção rever antigos camaradas de um tempo que nos marcou para sempre
Quanto aos camaradas que já faleceram infelizmente é o ciclo natural da vida mas que nos deixa sempre tristes quando recebemos a noticia
Desculpa ainda não falei quem te escreve
Sou o furriel/sargento Barata da companhia 2309 da mecânica
Esperando receber noticias em breve me despeço com um abraço e nesta quadra para desejar BOAS FESTAS e que se possivel estar presente no próximo almoço

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012





Mais umas fotos enviadas pelo João,desta vez do DANGE
 
Amigo,
Anexo as fotografias da ponte sobre o rio Dange que tirei há dois anos, está tudo na mesma. As fotografias não estão por ordem mas explico:
Fotografia 1 Vê-se os escombros da caserna visto do lado de cima (lado de Carmona)
“ 2 Vista do lado da ponte
“ 3 Ponte vista do lado do Caxito
“ 4 A chegar á ponte vindo do Caxito
“ 5 Caserna vista do lado da ponte
Não podia ir junto da caserna porque estava armadilhada. Nas fotografias 3 e 4 vê-se a azul um posto de controlo da policia actual.
Penso que recebeste os mail das fotografias tiradas no aquartelamento do Zemba e do Mocondo (ou o que resta deles)
João Santos

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Guerra Colonial em Angola (1961 - 1963) - Part 3



Junto mais duas fotografias e os comentários do João.


Amigo Catalo,
Como deves de imaginar, foi com emoção que cheguei ao Zemba, mas apesar da hora tardia não resisti em ir em frente para sofrer esta desilusão.
 
Vou-te explicar por partes:
A fotografia (95) foi tirada junto ao monumento e vê-se ao fundo a caserna dos Morteiros que ainda era a única caserna mais ou menos direita.
A fotografia (101) foi tirada em posição inversa, ou seja, tirada no local onde era a caserna do primeiro pelotão, junto da caserna dos Morteiros, vendo-se ao cimo o Monumento e o que resta da capela. Sobre o lado direito, vê-se o sitio onde era o refeitório dos praças mas que já não existe.
Realmente esta era a parada!
Amanhã dou-te as restantes informações,
Um grande abraço Catalo,
João

domingo, 9 de dezembro de 2012



Fotografias tiradas em Zemba, e Santa Eulália há 8 dias e enviadas pelo João Santos ex-camrada da CCS.



Informação do João Santos
 
Saindo de Mucondo a caminho de Santa Eulália, passámos por dois jovens de motorizada, parece que um tinha ficado sem cano de escape, cumprimentámos e seguimos.
Mais á frente, parámos para tirar umas fotografias e os jovens das motorizadas chegaram e pararam. Pediram para lhes tirar fotografias, eram bastante simpáticos. Tirei as fotografias e aproveitamos para conversar. Quando lhes perguntei de ondem eram disseram que eram do Zemba! Não queria acreditar mas parece que depois da guerra voltaram a ocupar a sanzala que já noutros tempos tinha sido povoada. A pergunta da praxe: Este carro consegue lá chegar? Com alguma relutância disseram que sim. Começou logo o bichinho a morder, sabia que um só carro era perigoso, podia haver uma avaria ou despiste e ninguém mais dava connosco. É certo que tinha telefone de satélite mas não confio muito nele, depois já era um bocado tarde e o meu motorista estava a ficar com medo, se viesse a chuva, dificilmente sairíamos de lá até a picada secar.
Quanto a Santa Eulália, agora é um campo de treino para militares, já não me diz nada, só uns telhados de chapa vermelha ao longe. Não fui lá porque os militares são indivíduos complicados, bebem muito e não lhes podemos dar muita confiança.
Segue na próxima.
Um abraço.
Caros ex-camaradas é com muita satisfação e alguma emoção que publico fotografias tiradas em Zemba cerca de uma semana enviadas pelo nosso ex-camarada João Santos da CCS.






As fotografias não nos dizem muito, pois não se vê nada do que estávamos habituados no entanto pelo o relato do João talvez nos possamos situar melhor.

A seguir o relato João Santos.


Catalo.
Como te disse, estava bastante preocupado com as horas, se eu sabia que conseguia chegar ao Zemba, tinha saído mais cedo e não teria perdido tanto tempo no caminho e gozava umas horas no Zemba. Tinha tirado as árvores do Monumento, pedia uns homens na Sanzala e capinava um pouco a zona do monumento, mas enfim, foi o possível.

No regresso tive de ir visitar o Soba e caí na asneira de querer tirar uma fotografia com ele e com o Pastor que tiveram logo de ir vestir a vestimenta empatando-me ainda mais. Saí do Zemba eram cinco horas menos dez, fiz a picada até Santa Eulália em quarenta e cinco minutos, ainda parei no caminho para umas fotografias á pressa e comer mais uma banana que foi o meu almoço e lance ao mesmo tempo. O trajecto mais difícil era o de Zemba a Santa Eulália, 27 km, mas o de Santa Eulália para o Mucondo também não era muito bom, o de Mucondo á estrada principal de Luanda para Carmona, esse já era bom tendo eu atingido por vezes 120 km hora.

Fomos dormir a Carmona e no dia seguinte tinha duas opções; ou vinha novamente pela estrada do Caxito e visitava Cambamba, ou ia pelo Negage e vinha a Salazar e daqui para Luanda novamente. Optei por vir por Salazar, era o dobro dos quilómetros mas foi uma maneira de aproveitar o eu estar em Carmona para fazer este trajecto, não voltava a ter a oportunidade de o fazer, para ir a Cambamba, numa das próximas viagens que faça a Angola, saio do aeroporto e dou um saltinho a Cambamba e depois sigo para o Lobito ou Nova Lisboa que é onde tenho os meus interesses profissionais.

Em Salazar, ainda procurei um amigo que esteve muito tempo ao meu lado no hospital Militar de Luanda, mas como não o localizei, acabei por deixar um pedido durante uns dias na rádio local a ver se o descobrem. É capaz de estar com dificuldades financeiras e gostaria de o ajudar, estivemos muito tempo juntos.

E é tudo Catalo, uma experiencia que podia correr mal mas que felizmente correu tudo bem. Vamos falando, se entenderes colocar algumas fotografias no Blog podes faze-lo, não tenho o contacto dos nossos colegas mas se os tiveres, podes enviar os mail se assim o entenderes.

Nº 107 – Á saída do aquartelamento do Zemba

Nº 052 – Ponte ao fundo da picada

Nº 108 – Curva onde tive o acidente

Restantes, na Sanzala

Um grande abraço, vamos falando.